Aqui está o texto que foi lido em sala de aula se alguém quiser ler novamente, tirar dúvidas. Estarei disponível.
A França às
portas da “revolução”
Escrito por Márcia Ferreira de Carvalho
Entender o que é uma revolução e como ela
ocorreu não é uma tarefa fácil. Ainda mais quando esta revolução está
estritamente ligada com coisas que ainda usamos na atualidade, como por exemplo,
as noções de liberdade, igualdade e
fraternidade e a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, a qual inspirou a Declaração Universal dos Direitos
Humanos ( ONU). Toda revolução, só pode ser considerada uma revolução de
verdade se ela provocar mudanças profundas no lugar onde aconteceu, como por
exemplo: mudança de regime político, extinção ou mudanças de classes sociais,
transformações econômicas, na cultura, etc.
Em se tratando da
“Revolução” Francesa, é importante saber como e por que ela aconteceu, quem a
fez, que mudanças provocou e quais as suas heranças. A França era governada de
forma absolutista, por Luís XVI que seguia a teoria do direito divino dos reis,
fazendo valer a sua vontade acima de qualquer direito ou liberdade individual.
Quero que compreendam
que só ocorre uma “ revolução” quando as coisas não estão indo bem para todos
os segmentos de uma sociedade. Analisando a sociedade francesa da época,
percebemos que ela era amplamente desigual. Era dividida em estados ou ordens,
o que equivale a ideia de classe social. A divisão era a seguinte: 1º estado –
clero; 2º estado – nobreza e 3º estado – os demais setores da sociedade. O 3º
estado era o único que pagava impostos e sustentava os privilégios e regalias
dos outros dois estados, os mais pobres – camponeses e sans-cullotes(
trabalhadores urbanos que usavam calças folgadas ao invés dos cullotes) –
viviam na miséria absoluta. A burguesia tinha dinheiro, mas não tinha prestígio
social e político, quando compravam títulos de nobreza, se tornavam membros da
nobreza de toga e eram discriminados por não terem sangue azul ( ou seja,
descendente do rei).
Quanto a economia
francesa, esta estava de mal a pior. Assolada
por uma grande seca no campo, a qual submeteu a população a uma grande
fome, seguida por um período de inverno rigoroso que não deixou a agricultura
se recuperar. Houve um êxodo rural e os camponeses se tornaram operários nas
cidades e se submeteram a péssimas condições de trabalho e de vida. Para piorar
ainda mais a situação dramática das finanças francesas, destaca-se os gastos
feitos por Luís XV na guerra dos sete anos e na ajuda dada por Luís XVI às Treze colônias da América para conseguirem
sua liberdade.
As grandes somas que o
Estado tinha de desembolsar para cobrir os altos custos da manutenção do rei e
de sua corte obrigava ao aumento sucessivo dos impostos, o que agravava o
descontentamento já existente nas camadas atingidas pelos tributos. Imagine
como é ruim pagar impostos! Hoje em dia paga-se muitos impostos que devem ser
investidos em benefícios para os cidadãos. E como pagá-los quando não há
dinheiro. E ser obrigado a pagar para sustentar a boa vida dos outros como
ocorria na França. Os trabalhadores
urbanos franceses gastavam quase todo seu salário para comprar pão. Será que
esse salário era alto?
Em meio a crise é
convocado os Estados Gerais – parlamento Francês – composto por representantes
dos três estados. Acontece que a votação era injusta no parlamento, pois o voto
era contado por estado. Pense! Tinha três estados: o 1º sempre votaria com o
segundo, e assim o terceiro estado sempre perderia de 2x1. Diante disso, o
terceiro estado ( o da burguesia e dos mais pobres) EXIGIU que a votação fosse
cabeça, ou seja, por deputado, por pessoa. É lógico que o clero e a nobreza,
apoiados pelo rei não aceitaram a exigência e mandaram fechar a sala onde se
reunia o parlamento. O terceiro estado reage e reúne seus deputados em outro
lugar – na sala da pela( jogo que os nobres passavam o tempo, espécie de tênis
em sala coberta) - e decidem fazer uma
Constituição para o país e convocam a Assembleia Nacional Constituinte com
apoio popular.
A reação do monarca francês
foi imediata organizando suas tropas para dissolver a revolução que se
desenhava. Só que o povo também estava organizado e criou a Milícia de Paris (
grupo militar popular para enfrentar o exército do rei. Esse grupo, invadiu e
tomou a Bastilha, prisão onde o povo achava que encontraria armas e
prisioneiros. Na verdade, a prisão estava quase desativada, mas a sua queda
significou, simbolicamente, a queda da monarquia francesa e início da
“revolução” francesa.
Comentário de Luis Felipe
ResponderExcluirComo já se pode ver através do título, a França foi a abertura para uma Nova “Revolução”. E como se pode perceber através do texto uma revolução é realmente considerada quando ela provoca profundas mudanças no lugar onde veio à acontecer ( ou seja, mudanças verdadeiras, características).
A França era governada de forma absolutista, por o então conhecido, “Luís XVI” que seguia a teoria do direito divino dos reis, fazendo valer sua vontade acima de qualquer coisa.
Como se vê a partir do texto, a economia francesa não era muito desenvolvida, e naquela época teve muitos acontecimentos importantes, como por exemplo: a vida do trabalhador francês, como acontecia a votação no parlamento francês; qual foi a decisão dos deputados do 3º estado; o que foi a Bastilha e o que significou a sua queda, etc.
Bem, isso para mim é o que se pode perceber e apreciar do texto: A França às portas da “ Revolução”, que a respeito é um texto muito interessante.
comentário de Karla e Brenda
ResponderExcluirO texto fala sobre a França às portas da "revolução", e nós entendemos que lá quando Luís XVI governava nem todas as pessoas tinham os mesmos direitos, além de pagar impostos muitos altos para sustentar os luxuosos custos do rei e de seus parentes, que cada vez mais estava cobrando impostos mais altos.
comentário de Danilo
ResponderExcluirA França após a Revolução
Depois da revolução a França ficou mais autônoma teve mais diversificação, ela se formou rapidamente e cresceu depois da guerra dos Sete anos com a Inglaterra aquela que foi um fator para ficar esquecido aquela derrota para os ingleses, começou a nova França, então foi preciso vários aspectos para começar tudo lá na França.
Comentário de Hugo
ResponderExcluirA Revolução Francesa
A França era governada por um rei absolutista. Esse rei mantinha-se toda sua cúpula com a alta cobrança dos povos civis. A França era um país de desigualdades visíveis, pois a burguesia, camponeses e trabalhadores urbanos sustentavam o clero e a nobreza. Os camponeses residiam na zona rural, uma vez que a saída do campo foi gradativa, assolada pela seca, pelo inverno e pelos demais fatores. Os camponeses tiveram que submeterem a péssimas condições de trabalho.
A gastança da burguesia só aumentava com as decorrentes guerras e os gastos dos monarcas.
A consequência disso tudo foi de um grau deficitário muito alto, tendo que repor através de cobranças tributárias. Os civis por sua vez, com tanto descontentamento reuniram em assembleia. Essa assembleia foi derrubada. Mas como todo desejo justo e bem querido os civis derrotaram a monarquia originando a revolução.